Centrais, FST e Dieese preparam ações para combater reformas de Temer

Publicado em 23/01/2017

As entidades decidiram realizar um Dia Nacional de Paralisações, na segunda quinzena de março

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A organização da luta contra a proposta de Michel Temer para a reforma da Previdência foi o principal tema debatido pelas Centrais Sindicais, durante reunião sexta (20) na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, em São Paulo.

As entidades decidiram realizar um Dia Nacional de Paralisações, na segunda quinzena de março, para exigir mudanças na proposta do governo.

Além da CUT, Força Sindical, UGT, CTB , Nova Central, CSB, Intersindical e CSP-Conlutas, o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) esteve presente, representado pelo secretário-geral da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), Lineu Mazano.

O secretário-geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, disse à Agência Sindical que o foco principal nesse momento é a reforma da Previdência, porque atinge todos os trabalhadores da ativa.

"Três temas preocupam a classe trabalhadora: terceirização, reforma trabalhista e a reforma da Previdência, na qual vamos nos concentrar agora. Ela atinge todos os trabalhadores da ativa e, do jeito que está, ninguém vai conseguir se aposentar", afirma.

Segundo o coordenador da CSP-Conlutas, José Maria de Almeida, a ideia é iniciar a mobilização com um ato político no Congresso Nacional, a partir de 22 de fevereiro. "Vamos pressionar os parlamentares, levando dirigentes sindicais para conversar com deputados e senadores e manifestar às lideranças partidárias que nós somos contra essas reformas", diz.

Bases - O dirigente defendeu atuação também nas bases dos deputados. "Teremos mobilizações nos Estados e um dia de paralisação, que será nacional, na segunda quinzena de março. A ideia e parar o País em protesto contra as reformas da Previdência e a Trabalhista, exigindo a rejeição desses projetos", completa Zé Maria.

Para Lineu Mazano, a reunião foi muito produtiva e resultou na organização de diversas ações. É preciso união dos trabalhadores, para que haja um combate efetivo das reformas", ressalta. (Fonte Agência Sindical)