Energia mais cara em Pernambuco a partir de sábado

Publicado em 26/04/2017

Reajuste para o consumidor residencial será de 8,87%

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), definiu, na manhã da última terça-feira (25), as novas tarifas de energia a vigorar a partir do dia 29 de abril para a área de concessão da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). O índice médio da revisão tarifária anunciado foi de 7,62%. Para a baixa tensão, que inclui os consumidores residenciais, o reajuste médio será de 8,87%. A variação para os consumidores atendidos em alta tensão, como indústrias e comércio de médio e grande porte, será menor, de 4,85%, em função da estrutura tarifária.

Neste ano, a Celpe passou pela revisão tarifária, processo realizado periodicamente pela Aneel com todas as distribuidoras de energia elétrica do país. No caso de Pernambuco, a revisão tarifária ocorre a cada quatro anos, conforme contrato de concessão estabelecido entre a Celpe e a União.

No processo, o valor da tarifa pode ser alterado para mais ou para menos, dependendo das mudanças ocorridas na estrutura de custos e de mercado das empresas.

Em 2017, o índice final da revisão tarifária está sendo impactado significativamente por dois itens de custos não gerenciáveis pela distribuidora: a indenização com a transmissão, com impacto de 3,62%  e o risco hidrológico com impacto de 3,13%, no índice final. Ou seja, esses  itens de custo estão impactando em 6,75%, o que representa 89% no índice final das tarifas. O custo de transmissão foi o componente tarifário que teve maior variação (135%) e decorre de complemento da indenização às empresas transmissoras que se dará em oito anos, iniciando agora. Já o chamado risco hidrológico, como o próprio termo sugere, está atrelado às condições hidrológicas desfavoráveis em decorrência do baixo volume de água nos reservatórios das usinas hidroelétricas. Este último item não estava previsto quando da proposta da Aneel de revisão tarifária colocada em Audiência Pública. (Fonte: Celpe)