Nem intervenção salva Temer, que continua com mais de 90% de rejeição

Publicado em 22/03/2018

Dados foram coletados antes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), no dia 14

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Anunciada com estardalhaço midiático, a intervenção militar na segurança pública do Rio de Janeiro não melhorou a imagem de Michel Temer com os eleitores; nova pesquisa Ipsos, feita duas semanas após anúncio da medida, mostra que a desaprovação a Temer oscilou de 93% para 94%, e que a aprovação ao peemedebista se manteve em 4%; p peemedebista via na intervenção no Rio uma maneira de melhorar sua imagem e viabilizar uma candidatura nas próximas eleições; dados foram coletados antes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), no dia 14.

Michel Temer não melhorou, ao menos em um primeiro momento, sua própria imagem diante dos eleitores ao decretar intervenção no setor de segurança pública do Rio, em 16 de fevereiro. É o que aponta a pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos de março, feita duas semanas após o anúncio da medida.

O levantamento indica que a desaprovação a Temer oscilou de 93% para 94%, e que a aprovação se manteve em 4%. Os dados foram coletados antes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), no dia 14.

A pesquisa, que avalia mensalmente a imagem de personalidades do mundo político e Judiciário, constatou que, em março, a maioria dos nomes listados permaneceu com suas taxas estáveis ou com oscilação dentro da margem de erro.

Campeão de impopularidade entre os políticos do levantamento, Temer ainda assim cogita concorrer pelo MDB. O peemedebista via na intervenção no Rio uma maneira de reduzir sua desaprovação, que há mais de dez meses está acima de 90%. O segundo mais desaprovado é o senador Fernando Collor (PTC-AL). Sua taxa é de 86%, uma das poucas que subiram em relação ao mês anterior (era de 81%).

As informações são de reportagem de Daniel Bramatti no Estado de S.Paulo.

Fonte: Brasil 247