O sindicato continua sendo o melhor amigo e advogado do comerciário

Publicado em 20/10/2016

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Uma história de lutas e conquistas forjada na determinação de trabalhadores que não se apequenam diante das injustiças. Era o início dos anos 90 quando um grupo iniciou a discussão para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores do setor. O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Petrolina foi fundado em 23 de novembro de 1991, enfrentando inclusive a tentativa de desmobilização por parte do setor patronal.

Com direção provisória eleita, o sindicato funcionou durante seis meses em sala emprestada pelos bancários de Pernambuco, metalúrgicos e urbanitários.  Tempos de bastante aprendizado. O primeiro carro foi comprado no final de 1994. Antes do sindicato os comerciários de lojas do centro, em especial de lojas de roupas trabalhavam na noite de Natal e 31 de dezembro até a meia noite ou três horas da manhã do dia seguinte.

O enfrentamento ao assédio moral tem sido uma bandeira de luta do sindicato desde sua fundação, bem como o trabalho com carteira assinada e uma jornada de trabalho que não comprometa a saúde do trabalhador.

Ao longo dos anos são muitas as conquistas. Uma delas sem dúvida, foi a oficialização em outubro de um dia em homenagem ao comerciário, desde o ano de 1994. A mais recente delas a sede própria.

O sindicato participou direta ou indiretamente, de conselhos de saúde, organização popular, Previdência Social, emprego e renda, transporte, habitação, segurança, além de muitas outras lutas. Tem-se mostrado um instrumento de defesa dos direitos da categoria e também de melhorias para a sociedade petrolinense. Participou de diversas ações a exemplo da mobilização nacional Grito dos Excluídos.

Já a primeira convenção coletiva de trabalho, em 1992 trouxe conquistas a exemplo da obrigação de pagamento de horas extras para o trabalho fora da jornada, em balanço e reuniões e instituiu a homologação no sindicado das rescisões de trabalhadores com um ano ou mais de serviço. O início dos anos 2000 ficaria marcado pela mobilização do sindicato que articulou com a Câmara de Vereadores, imprensa e igrejas um debate sobre a proibição do trabalho aos domingos.

Em 2011 conseguiu em convenção coletiva alterar a data-base da categoria para 1º. de março. No ano passado foi instituído o piso salarial de motorista entregador em R$ 1.135. Este ano, a categoria conseguiu um reajuste salarial de 9%.

A primeira presidente do sindicato foi Eunice Nunes de Amorim. Depois a sucederam, Alberto Aquino Bastos, Maria do Socorro Pereira da Silva, Márciel Ferreira da Silva e a atual presidente Dilma Gomes dos Reis. Por sua história, o sindicato tem dado demonstrações de que continua sendo o melhor amigo e advogado do trabalhador