Para presidente da UGT, só um governo legítimo pode fazer País voltar a crescer

Publicado em 10/01/2018

“O que temos visto é crescer a informalidade, com salários mais baixos e piora nas condições de trabalho"

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Só um governo legítimo, eleito pelo voto popular e comprometido com a Nação, poderá recolocar o Brasil nos trilhos do crescimento, do emprego e da inclusão social. E para que haja avanços é preciso fazer também ampla renovação no Congresso Nacional.

A avaliação é de Ricardo Patah à Agência Sindical. Ele preside o Sindicato dos Comerciários de São Paulo e a União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Retomada - Todos os atos do governo Temer acabam batendo contra a ideia da retomada do crescimento, jogam água fria na economia. O último deles é a redução no valor do salário mínimo, em R$ 11,00, achatando ainda mais seu poder de compra, que já é muito baixo.

Emprego - O que temos visto é crescer a informalidade, com salários mais baixos e piora nas condições de trabalho. Sem falar na ameaça do trabalho intermitente, cujo pagamento ao final de um mês talvez nem cubra as despesas da pessoa com o transporte e alimentação

UGT - Comecei o ano ouvindo os companheiros. Nesta quarta (10), teremos uma primeira reunião. Depois, no dia 15, vamos fazer um encontro mais amplo, com o máximo que pudermos das representações estaduais. Os companheiros da UGT vão continuar insistindo na linha do crescimento, do emprego decente, da ética nos negócios públicos e inclusão social.

Temer - Ele desperdiçou a oportunidade de governar em prol dos interesses dos brasileiros, de mobilizar capital e trabalho num projeto de desenvolvimento nacional.

Voto - Acredito que só um próximo governo, eleito pelo povo, terá condições de trazer melhorias, apoiado em sua legitimidade e capacidade de mobilizar a sociedade, para combater com força a corrupção e incluir as pessoas à margem da cidadania.

Esperança - O bom governante é também aquele que dá esperanças ao povo e à Nação. É, portanto, o oposto da radicalização neoliberal que estamos sofrendo.

(Fonte: UGT)