Publicado em 11/10/2018
Os sindicalistas declararam que o político do PSL “defende o interesse das grandes corporações nacionais e estrangeiras”
O candidato a presidente Fernando Haddad (PT) recebeu, nesta 4ª feira (10.out.2018), o apoio das centrais sindicais CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores) e Intersindical.
O anúncio foi feito em São Paulo, onde os presidentes das 7 centrais sindicais se reuniram com Haddad e sua candidata a vice Manuela DÁvila (PC do B). Leia a íntegra da resolução.
O documento também faz críticas a Jair Bolsonaro (PSL), que disputa o 2º turno com o petista. Os sindicalistas declararam que o político do PSL defende o interesse das grandes corporações nacionais e estrangeiras e que seu projeto privilegia o mercado financeiro sobre qualquer outro setor da sociedade.
As entidades repudiaram as propostas trabalhistas elaboradas pela equipe de campanha de Bolsonaro.
Sua intenção de supressão dos direitos dos trabalhadores é tão flagrante que o candidato afirmou que, se eleito, vai criar uma nova carteira de trabalho em contraposição à atual. Com esta fantasiosa carteira, o empregado não terá nenhum dos direitos previstos na CLT como férias, 13º salário e licença maternidade, consta em trecho da nota.
O fundador da Força Sindical e presidente do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força (SP), fez parte da coligação do candidato Geraldo Alckmin (PSDB), derrotado no 1º turno.
Fonte: Poder360