Trabalhadores do comércio iniciam campanha salarial

Publicado em 30/01/2018

Categoria defende novo piso salarial de R$ 1.100

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Trabalhadores do comércio de Petrolina participaram na noite de ontem (29) da assembleia geral extraordinária que dá início à campanha salarial 2018. Organizado pelo sindicato da categoria, o encontro serviu para que os trabalhadores aprovassem os itens da pauta que será encaminhada aos representantes legais dos empregadores.
Durante a assembleia realizada na sede do sindicato os comerciários aprovaram a proposta que será negociada com os patrões: um piso salarial de R$ 1.100 (o atual é R$ 1.024) e um reajuste de 8% para o trabalhador que recebe acima do piso da categoria. Os trabalhadores também aprovaram a proposta de um piso salarial de R$ 1.402,75 para o motorista entregador (hoje é R$ 1.298,85). Os valores das diárias de viagem ficaram em R$ 70 (com pernoite) e R$ 50 (dia). 

Além dos chamados itens econômicos, a assembleia aprovou a manutenção da realização das homologações no sindicato. Entendemos e a categoria aprovou que a homologação no sindicato protege o trabalhador porque assegura a conferência de documentos e cálculo das verbas rescisórias. Tem trabalhador que nem sabe o que é uma rescisão, então nada mais justo que no momento em que ele vai ser desligado do trabalho receba a assistência devida, disse a presidente do Sindicato Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Petrolina (Sintcope), Dilma Gomes.

A direção do Sintcope encaminhará, dia 31, um documento com os itens aprovados na assembleia para os sindicatos representantes dos empregadores.
A expectativa é que a negociação aconteça de modo a chegar a um entendimento sem perdas para a classe trabalhadora até o dia da data-base da categoria que é 1º. de março. 

Assistência -  Também ontem foi realizada a assembleia que definiu os procedimentos para cobrança e desconto da contribuição sindical. Os trabalhadores aprovaram a cobrança da contribuição por entender que sem uma dotação orçamentária a entidade não tem como arcar com as  despesas e convênios através dos quais presta assistência aos trabalhadores. O sindicato não é a estrutura física do imóvel, mas a assistência que oferece, a exemplo da assistência jurídica, convênios para atendimento médico e odontológico e isso tem custo. Quem faz o sindicato são os trabalhadores, disse Dilma.