Trabalhadores rurais negociam reajuste salari

Publicado em 27/01/2015

Trabalhadores rurais negociam reajuste salari

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O Vale do São Francisco é considerado o maior polo de fruticultura irrigada do país.E desde o ano passado, os quase 120 mil trabalhadores rurais da região estão insatisfeitos com os salários. Por isso, o sindicato da classe tem realizado negociações para a campanha salarial de 2015. A próxima reunião está agendada para quarta-feira (28) em Petrolina, no Sertão pernambucano. Contudo, caso não seja feito um acordo com a classe patronal, os trabalhadores ameaçam fazer uma paralisação.
O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina, Francisco Pascoal Cipriano, explica que além do rejuste salarial, há outras reinvidicações. “Queremos um salário de R$855, para tratorista irrigante o dobro, R$1.740 e os demais trabalhadores que ganham acima do piso, um reajuste de 12%. Além disso,cesta básica e o pagamento na última sexta-feira do mês que hoje acontece no segundo dia últil. Queremos bambém alimentação no local de trabalho”.
Segundo Francisco, o patronato apresentou uma contraproposta, mas que não foi aceita pela categoria dos trabalhadores.”Eles querem tirar já pontos conquistado por nós. Um aumento de 2%, ficaria em R$805,00. Estão querendo implementar banco de horas. Em 2003, houve um greve e os trabalhadores não aceitaram isso. Temos achado o patronato diferente dos outros anos, sem querer negociar. Se não houver abertura e tiver as mesmas exigências, vamos trabalhar com a arma que o trabalhador tem, que é uma greve”, explica.
As negociações com a classe do patronato começaram no ano passado.“Convocamos os trabalhadores para a assembleia no dia 7 de dezembro. Já no Dia 9 entregamos a pauta de reivindicações para o sindicato patronal e só recebemos uma resposta no dia 19 de janeiro, onde nós sentamos com os patrões para fechar as negociações”, destaca.
O G1 entrou em contato com o presidente do sindicato patronal de petrolina, que informou que só vai se pronunciar depois do encerramento das negociações.
 
Fonte: G1 Petrolina